Subestação de alta tensão: conheça suas principais características

Subestação de alta tensão: conheça suas principais características

A subestação de alta tensão desempenha um papel crucial na infraestrutura de transmissão de energia, atendendo à crescente demanda por eletricidade em diversos setores. 

Esses pontos de conexão são fundamentais para garantir a segurança e confiabilidade no fornecimento energético em escala, sendo essenciais para a operação eficiente de sistemas elétricos robustos. 

Com normas específicas e uma variedade de equipamentos especializados, as subestações de alta tensão representam o coração pulsante da distribuição de energia em larga escala, destacando-se pela complexidade e importância no cenário energético atual.

Se você quer saber as características e o funcionamento dessas subestações de alta tensão, então leia este artigo!

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Como funciona uma subestação de energia?

Uma subestação de energia opera como um elo vital na rede elétrica, recebendo eletricidade em alta tensão de usinas geradoras ou de subestações de maior capacidade para, em seguida, transformá-la em tensões adequadas para distribuição. 

Essa transformação é realizada por meio de equipamentos como transformadores, disjuntores e chaves seccionadoras, os quais desempenham papéis essenciais na regulação e proteção do sistema. 

Os condutores primários e secundários interligam os componentes, garantindo a transferência segura e eficiente da energia elétrica. Além disso, dispositivos como para-raios e religadores atuam na proteção e manutenção da estabilidade do sistema, detectando e corrigindo eventuais falhas. 

Com uma estrutura complexa e regulada por normas específicas, as subestações de energia desempenham um papel estratégico na garantia de um fornecimento contínuo e confiável de eletricidade para consumidores industriais, comerciais e residenciais.

Para mais detalhes, leia nosso outro artigo que explica tudo sobre subestações de energia elétrica.

Quantos KVA é considerado uma subestação de alta tensão?

Em termos gerais, considera-se que uma subestação de alta tensão opera com potências superiores a 500 kVA (quilovolt-ampere). 

Essa classificação é estabelecida de acordo com a capacidade de conversão e distribuição de energia elétrica em níveis de tensão elevados, geralmente acima de 69 kV. Subestações com potências nessa faixa são projetadas para atender demandas substanciais de eletricidade, garantindo um suprimento confiável e eficiente para uma ampla gama de consumidores industriais, comerciais e residenciais. 

Essa distinção de potência é relevante tanto para a segurança operacional quanto para o dimensionamento adequado dos equipamentos e sistemas presentes na subestação, contribuindo para a estabilidade e confiabilidade do fornecimento de energia elétrica em larga escala. 

É importante ressaltar que a definição de alta tensão em termos de potência varia de acordo com normas e regulamentos específicos de cada país ou região, refletindo as particularidades do sistema elétrico e as demandas locais de distribuição de energia.

Quais os diferentes níveis de tensão das subestações elétricas?

As subestações elétricas são classificadas em diferentes níveis de tensão de acordo com a magnitude da voltagem com a qual operam. Essa categorização é essencial para a transmissão e distribuição eficiente da energia elétrica. As subestações podem ser divididas em três principais níveis de tensão: subestações de alta tensão, média tensão e baixa tensão.

 

  • Subestações de Alta Tensão: Operam em níveis acima de 69 kV, sendo responsáveis pela recepção e transmissão da energia em larga escala, vindas de usinas geradoras ou de subestações maiores.
  • Subestações de Média Tensão: Trabalham com tensões entre 1 kV e 69 kV, realizando a distribuição regional da eletricidade para zonas industriais, comerciais e residenciais.
  • Subestações de Baixa Tensão: Operam com tensões inferiores a 1 kV, sendo as últimas etapas de distribuição antes da chegada da energia aos consumidores finais.
  • Essa segmentação facilita a operação e manutenção das subestações, garantindo a entrega segura e eficiente de eletricidade aos diversos setores da sociedade.

Equipamentos mais comuns nas subestações de alta tensão

Nas subestações de alta tensão, a presença de equipamentos especializados é crucial para garantir a transmissão segura e eficiente da energia elétrica. 

Diversos componentes desempenham funções essenciais na operação dessas instalações, contribuindo para a confiabilidade e estabilidade do sistema elétrico. 

A seguir, destacaremos os equipamentos mais comuns encontrados em subestações de alta tensão e sua importância para o fornecimento de eletricidade aos consumidores finais:

  • Transformadores de Potência: responsáveis por elevar ou reduzir a tensão da eletricidade, viabilizando a transmissão eficiente em longas distâncias.
  • Disjuntores: garantem a proteção do sistema elétrico ao interromper o circuito em caso de sobrecarga ou curto-circuito.
  • Seccionadores: utilizados para isolar partes do circuito elétrico durante operações de manutenção ou reparo.
  • Banco de Capacitores: contribui para o controle da tensão e a correção do fator de potência, otimizando a eficiência energética.
  • Para-Raios: protegem os equipamentos contra sobre tensões atmosféricas ou manobras do sistema.
  • Medidores e Relés: monitoram e controlam o fluxo de energia, detectando anomalias e atuando na proteção do sistema.
  • Transformadores de Corrente e de Tensão: essenciais para medição e proteção, transformando os valores de corrente e tensão para níveis adequados.

Esses equipamentos desempenham um papel fundamental na operação segura e confiável das subestações de alta tensão, garantindo o fornecimento contínuo de eletricidade para os consumidores finais.

Normas para subestação de alta tensão

As normas para subestações de alta tensão são fundamentais para garantir a segurança, eficiência e conformidade com padrões técnicos na operação dessas instalações. Diversos órgãos regulamentadores e entidades normativas estabelecem diretrizes específicas que devem ser seguidas na construção, ampliação e manutenção de subestações de alta tensão.

No contexto brasileiro, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) são algumas das instituições que estabelecem as normas e regulamentos aplicáveis às subestações de alta tensão. 

Essas normas abrangem desde requisitos de projeto, dimensionamento de equipamentos, proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos, aterramento, sistemas de comunicação e monitoramento, até procedimentos de segurança para operadores e equipes de manutenção.

Ao seguir rigorosamente as normas vigentes, as subestações de alta tensão podem operar de forma confiável, minimizando riscos e contribuindo para a integridade do sistema elétrico como um todo.

Manutenção e inspeção de subestações de energia, como fazer?

A utilização de drones equipados com tecnologia avançada está revolucionando a inspeção de subestações de alta tensão. Empresas do setor elétrico têm adotado essa abordagem inovadora para melhorar eficiência e segurança operacional. 

Os drones sobrevoam as subestações autonomamente, capturando imagens detalhadas e dados em tempo real. Com câmeras de alta resolução e sensores especializados, essas informações são analisadas por plataformas de Inteligência Artificial, identificando anomalias e problemas técnicos com rapidez e precisão. 

Essa técnica antecipa falhas, como superaquecimento e desgastes, evitando interrupções no fornecimento de energia. 

Além disso, a inspeção com drones reduz o tempo de avaliação, diminui riscos para os técnicos e melhora a eficácia das ações corretivas. Ao integrar drones com IA, as empresas garantem a manutenção preventiva e a operação segura das subestações, promovendo confiabilidade e continuidade no fornecimento elétrico.

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