O sensoriamento remoto é uma técnica que vem ganhando novos mercados e aplicações nos últimos anos.
Esta tecnologia visa à representação e a coleta de dados de uma determinada região na superfície terrestre sem que seja necessário o contato direto, ou seja, os dados são coletados de forma aérea e distante.
Desta forma todas as informações são obtidas através de sensores e instrumentos de alta performance. O sensoriamento remoto consiste no tratamento, armazenamento e análise dos dados coletados, de forma que se conheça melhor os fenômenos existentes na superfície monitorada.
Esta técnica é capaz de revelar dados geográficos e até mesmo históricos de espaços naturais, como por exemplo, a distribuição das áreas florestais e o avanço do desmatamento em determinada região.
Esta tecnologia também pode ser utilizada para acompanhar o crescimento de áreas urbanas e monitorar as mais diversas plantações e culturas agrícolas entre inúmeras outras funções.
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Como funciona o sensoriamento remoto?
Os sensores utilizados nesta tecnologia coletam os dados através da detecção da energia refletida pela superfície terrestre. Estes sensores modernos podem ser montados e utilizados em satélites, aviões, helicópteros e atualmente vêm sendo largamente aplicados em drones, que têm possibilitado ótimos resultados. Os sensores utilizados para sensoriamento remoto podem ser de dois tipos: ativos ou passivos.
Os sensores passivos respondem a estímulos externos, ou seja, informações já existentes. Eles coletam a energia que é refletida ou emitida pela superfície da Terra. A fonte mais comum de radiação detectada de forma passiva é a reflexão da radiação solar.
O outro tipo, os sensores ativos, utilizam estímulos internos para coletar os dados da superfície. Por exemplo, um sensor com canhão laser que projeta os raios na superfície e calcula o tempo que os raios gastam para serem refletidos pela terra e retornarem ao sensor. As informações recebidas pelos sensores são tratadas em algoritmos complexos ou sistemas integrados que geram imagens e dados de acordo com as necessidades do usuário.
Aplicações do sensoriamento remoto
Esta tecnologia permite diversas aplicações em várias áreas e possibilitam inúmeras vantagens. Os usos mais comuns do sensoriamento remoto são:
- Aplicações na costa: monitorar as mudanças nas margens, controlar o transporte de sedimentos, mapear a costa e prevenir contra erosão.
- Aplicações marítimas: monitorar a circulação do oceano, medir temperatura da água e altura das ondas. Os dados ajudam a melhorar a gestão dos recursos marítimos.
- Mapeamento de riscos: controle de furacões, erosões e inundações. Consegue-se avaliar os impactos de desastres naturais e criar estratégias para a prevenção.
- Aplicações na agricultura: monitoramento de plantações, controle de crescimento, detecção de pragas entre vários outros.
Sensoriamento remoto na agricultura
A tecnologia de sensoriamento remoto tem grande potencial ao ser aplicada no setor agrícola. Através dos sensores e sistemas integrados é possível obter diversas informações, como:
- Estimativa de área plantada: através das imagens consegue-se estimar toda extensão da plantação, podendo controlar e acompanhar o crescimento da área plantada.
- Levantamento do número de plantas em determinada área: utilizando as imagens como base e aplicando os algoritmos modernos é possível conhecer a quantidade de plantas existentes, detectar áreas de menor densidade e otimizar a plantação.
- Saúde das plantas e culturas: através das diferentes colorações das plantas nas imagens é possível perceber aquelas que não estão desenvolvendo como deveriam e também as que carecem de água e determinados nutrientes.
- Detecção de pragas na plantação e gargalos no processo produtivo: assim como no monitoramento da saúde das plantas, através da coloração das imagens consegue encontrar pragas e locais de baixa produção, permitindo evitar quedas significativas na produção.
O sensoriamento remoto na agricultura pode ser feito da forma mais clássica, através de satélites e aviões. Porém o custo de ambos é bastante elevado, o que levou os agricultores a buscarem por tecnologias mais acessíveis.
Sensoriamento remoto e os drones
Atualmente o uso de drones na agricultura de precisão para o monitoramento aéreo das plantações é largamente utilizado, por ser mais acessível e flexível quando comparado às tecnologias clássicas.
Estas pequenas aeronaves não tripuladas possuem uma grande vantagem, diferentemente dos satélites elas podem realizar as imagens independente das condições climáticas. Além disso, os drones permitem a utilização sempre que houver necessidade, diferente dos satélites que só podem ser usados para o monitoramento da plantação somente de acordo com a disponibilidade.
O sensoriamento remoto é uma das tecnologias que vêm sendo aplicadas na agricultura de precisão. Esta maneira moderna de gerir as plantações tem proporcionado resultados de produtividade nunca antes alcançados, e ainda possibilitando uma redução de diversos custos de operação.
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