Inteligência Artificial é uma ameaça para o meu emprego?

Um assunto comum nos últimos tempos tem sido o surgimento de ferramentas baseadas em Inteligência Artificial. Elas são capazes de criar textos, imagens e até fazer tarefas que antes eram apenas manuais. Com o crescimento dessa tecnologia para todo o tipo de mercado, uma pergunta tem sido comum: as IAs representam um perigo para o trabalho humano?

Segundo uma pesquisa do Hibou, 87% dos brasileiros já ouviram falar de IA. 78% acredita que ela pode substituir o trabalho humano.

A mesma pesquisa revela que 51% dos brasileiros acreditam que leis podem limitar o uso de AI. 45% veem necessário operadores para controlá-las, enquanto 16% não vê perigo algum nessas ferramentas.

Mas afinal, elas são um perigo ou não? A resposta é simples – mas também complicada. Sim e não. A gente explica a seguir.

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Como surgiram as IAs?

Por mais que seja um assunto “recente”, a Inteligência Artificial não é uma tecnologia nova. Os primeiros registros datam dos anos 1950, com o termo criado por John McCarthy. Em resumo, ela significava uma “forma de ensinar as máquinas” a fazer algumas tarefas.

Ao longo dos anos, a IA foi abordada em vários momentos da ciência, do mercado e até da cultura. Livros como “Eu, Robô” e o filme “AI – Inteligência Artificial” são alguns exemplos.

Com o passar do tempo, a IA foi se desenvolvendo e aprimorando. Podemos, então, considerar que hoje estamos no patamar de começar a entender como ela funciona e como pode ser uma aliada no mercado e até mesmo no dia a dia.

Quais os tipos de IA existem hoje?

Os tipos de IA são muitos e se dividem de acordo com o seu uso. Os principais são:

  1. Inteligência Artificial Limitada (ANI): armazena dados e executa tarefas.
  2. Inteligência Artificial Geral (AGI): é considerada de “nível humano”, capaz de aprender e responder a estímulos.
  3. Superinteligência (ASI): um tipo “novo” que espera ser capaz de superar o “nível humano” e tomar decisões sozinhas.

Quais mercados a IA pode ser aplicada?

Um estudo recente da OpenIA listou algumas das atividades que podem vir a ser substituídas pelo uso de IA. A pesquisa foi feita com base em chatbots e, por isso, muitas das atividades ligadas à programação e escrita se mostraram mais suscetíveis. Alguns dos exemplos citados são:

  • Contabilista e auditor
  • Matemático
  • Jornalista
  • Assistente administrativo
  • Engenheiro de blockchain
  • Revisor
  • Intérprete e tradutor
  • Escritor
  • Especialista em relações-públicas

O estudo mostrou ainda que as profissões com “mais risco” são aquelas que pagam mais. Isso se deve, segundo uma linha de raciocínio, ao menor custo que implicariam as tecnologias.

Mas calma, isso não quer dizer que o surgimento de IA e automatização de algumas tarefas coloque seu emprego em risco.

Por que a IA não é um risco?

O medo, apesar de justificável, não é uma verdade absoluta. Muitos veem as IAs como uma ferramenta que vai substituir as pessoas, quando na verdade elas vão complementar os trabalhos.

Não devemos ver essas ferramentas como ChatGPT e MidJourney como ameaças. Bons profissionais vão saber utilizá-las a seu favor e, assim, aprimorar ainda mais o trabalho.

Tudo depende de uma coisa: especialização. Não podemos esperar que as profissões de hoje permaneçam na mesma, porque aí sim elas serão substituídas. É preciso que os profissionais estudem, se aprimorem e aprendam com as IAs uma nova forma de fazer o trabalho.

O estudo do Hibou traz ainda algumas pontuações relevantes de como inserir a IA na rotina. Alguns pontos são:

1. Em brainstorms de texto e imagem

2. Atendimento ao cliente, configurando com o tom de voz da sua marca

3. Aprimorar o chatbot atual e sua estrutura, levando em conta questionamentos comuns

4. Variação de peças, criando novos conteúdos com base no que você já fez

5. Mapeamento de tokens recorrentes

6. Réguas de relacionamento eficiente e personalizadas

E é importante ressaltar que todas as atividades devem ser feitas com supervisão de um profissional humano. Depois de tudo feito, uma curadoria, revisão e correções são necessárias para poder garantir a assertividade do que está sendo feito.

 

Como a Pix Force utiliza as IA?

Hoje a Pix Force conta com produtos e serviços que são baseados em Inteligência Artificial. São tecnologias que otimizam o trabalho humano e aprimoram muitos dos resultados de nossos clientes.

Contamos com produtos como Pix Counter, que auxilia na contagem de itens a partir de imagens. O Pix Grid, que são soluções para inspeção de linhas de transmissão. O Pix Safety, que controla o acesso a áreas restritas. O DeepStack, que inspeciona transportadores lineares de carvão e minério. E muito mais.

Todos esses produtos não foram feitos para substituir o trabalhador, mas sim mostrar que há muito o que contribuir para suas rotinas. Quer saber mais sobre nossos produtos? Acesse nosso site e fale conosco!

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