Aferir temperatura no pulso ou na testa? Veja a melhor opção

Durante a pandemia do coronavírus criamos certas práticas. Virou rotina antes de entrarmos em estabelecimentos como shoppings, mercados e lojas em geral medir a temperatura do corpo. O segurança do local aponta o termômetro para nossa testa ou então para o nosso pulso para fazer a medição de temperatura. Se a temperatura estiver normal, a passagem é liberada.

Ao longo dos meses, o local da medição passou da testa para o pulso. Mas a mudança de comportamento aconteceu justamente por uma notícia falsa que circulou nas redes sociais, que dizia que a medição na testa poderia fazer mal ao corpo humano por interferir na glândula pineal, localizada na parte central do cérebro e responsável pela produção de hormônios no corpo.

A Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa) já desmentiu essa informação e explicou que os termômetros infravermelho não emitem nenhum tipo de radiação. O que eles fazem é detectar o calor emitido pelo corpo na forma de radiação infravermelha. No entanto, muitas pessoas seguiram preferindo que o termômetro fosse apontado para o pulso ao invés da testa.

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Mas qual é o local mais assertivo: testa ou pulso?

De acordo com a Anvisa, o melhor local para medir a temperatura depende das especificações do fabricante de cada aparelho. Em nota publicada este ano, a entidade afirma que o mais correto é que os termômetros infravermelhos sejam direcionados para a testa para garantia de uma precisão maior.

A utilização do aparelho para medir em outros locais do corpo pode ocasionar em uma leitura errada da temperatura corporal, a não ser que o manual do produto recomende fazer a medição em um local específico.

A ausência de febre não significa que a pessoa não possa estar infectada

Existe uma discussão ainda maior do que a sobre o local que deve ser feito a medição da temperatura. A comunidade médica, junto com a Anvisa, não defende que a febre deve ser utilizada como parâmetro para identificação de possíveis casos de Covid-19. Motivo para essa justificativa é que muitos pacientes são assintomáticos ou apresentam sintomas leves, o que não inclui a febre.

Entre outras palavras, isso quer dizer que a pessoa pode, sim, transmitir a doença sem manifestar qualquer tipo de sintoma, conforme afirma Sylvia Hinricsen, professora de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE):

— A pessoa pode estar transmitindo sem manifestar qualquer tipo de sintoma, sabemos que isso acontece. Por isso, a aferição de temperatura não é um bom parâmetro para controlar indivíduos com covid-19. Os mecanismos para se evitar a transmissão são o distanciamento físico, uso de máscara e higienização constante das mãos e dos locais. Cada Estado tem seu protocolo e as pessoas precisam segui-lo, essa é uma ação que tem corresponsabilidade.

Boatos sobre medição de temperatura ganharam força nas redes sociais

Um dos principais fatores que fizeram pessoas desconfiarem da medição na testa são os possíveis danos à saúde. O principal assunto é o de dano a glândula pineal, podendo ser ocasionado através do raio infravermelho do aparelho quando apontado para uma pessoa. Entretanto, a informação não procede, sendo assim uma fake news (notícia falsa).

A comunidade científica realizou estudos que comprovaram que usar termômetros infravermelhos não ocasiona riscos. Isso porque nenhum paciente apresentou problemas na glândula devido a medição da temperatura pelos raios infravermelhos de qualquer produto, já que o termômetro mede a temperatura da superfície da pele e não a temperatura interna do corpo do indivíduo.

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